Durante o dia de ontem (26) e hoje (27), agentes dos órgãos municipais fiscalizaram veículos de propagandas volante irregulares no Centro de Ipu. Embora o objetivo tenha sido a propaganda volante irregular, também serão observados todos os outros meios de poluição sonora, a exemplo dos veículos emissores de ruídos abusivos, através de escapamento e estabelecimentos que promovem divulgação de seus produtos e serviços por meio de equipamentos de som. "Som muito alto não respeitam as repartições públicas. Uma reunião feita com o juiz da cidade, e o pessoal não está levando na brincadeira, nós vamos fiscalizar e se possível recolher todos os veículos que não tenham alvará para funcionar", afirmou Jean Vidal, comandante da Guarda Municipal de Ipu.
A poluição sonora em Ipu tem sido alvo constante de denúncias. Em outubro do ano passado o Juiz titular de Ipu. Dr. Lúcio Cavalcante realizou no fórum municipal de Ipu, uma audiência pública para discutir a questão de sons em ambientes públicos na ocasião participaram do encontro o Juiz, Polícias Civil, Militar, Guarda Municipal, Pró-Cidadania e os proprietários de carros de som, paredões de som, bares, clubes e similares.
Durante a operação, o comandante reafirmou aos donos de veículos abordados que não será permitido o uso de equipamentos de som próximo a repartições públicas como Escolas, Igrejas e o Fórum. Durante a operação, o que mais se observou foi essa prática proibida por lei.
Os responsáveis por publicidades volante para trabalharem dentro da lei terão que retirar um alvará de funcionamento com estabelecimento de horário de funcionamento "Tem pessoas trabalhando divulgando 6h da manhã e no horário do almoço, horário de descanso das pessoas, usando um som altíssimo. Pertubação do sucesso alheio, poluição sonora tudo está incluso nisso, e a partir de hoje vamos combater esse tipo de crime" ressalta o comandante da Guarda de Ipu
"O barulho provocado pelos carros de som aqui é um absurdo. Nós que moramos aqui no centro sofremos muito. Em plana 6h da manhã, o barulho já é insuportável", desabafou um morador que preferiu não se identificar.
(IN)
