Protestos se alastram, e islamitas no Líbano atacam lanchonete dos EUA

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Mais de 300 manifestantes islamitas atacaram e colocaram fogo nesta sexta-feira (14) em um restaurante da rede KFC na cidade libanesa de Trípoli, em mais um protesto contra o filme ofensivo ao islã que vem provocando uma onda de violência no mundo árabe.
Uma pessoa morreu e 25 ficaram feridas nos confrontos com a polícia após o ataque contra o restaurante americano de fast food.
Uma fonte de segurança disse que o homem foi morto quando os manifestantes tentaram invadir um prédio do governo.
Mais cedo, o restaurante de uma cadeia norte-americana de fast food foi incendiado.
Doze membros das forças de segurança foram feridos por pedras jogadas pelos manifestantes, relatou a fonte.
Um jornalista da Reuters no local viu centenas de manifestantes se esquivando de tiros e gás lacrimogêneo enquanto atiravam pedras contra as forças de segurança em veículos blindados.
Os incidentes ocorreram pouco depois do Papa Bento XVI desembarcar no Líbano para uma visita de três dias.
Na chegada, o Sumo Pontífice defendeu a convivência pacífica entre cristãos e muçulmanos e condenou o extremismo religioso.
Os manifestantes gritavam “Nós não queremos o papa” e “Sem mais insultos (ao Islã)”.
Nesta sexta-feira, também houve incidentes no Iêmen, no Sudão, no Egito, na Tunísia e na Nigéria.
O filme feito nos EUA já havia provocado protestos violentos na Líbia — onde o embaixador dos EUA e outros três norte-americanos foram mortos.
Há temores de que as manifestações possam se espalhar para outros países muçulmanos.
O Pentágono anunciou o envio de uma equipe de fuzileiros navais para aumentar a segurança da embaixada no Iêmen.
Fonte: G1
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