As chuvas típicas de abril e maio ficaram abaixo dos níveis esperados. Pelas previsões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as precipitações podem ficar aquém do previsto na última semana de novembro. A previsão é que chova em janeiro, em algumas cidades e abaixo do volume necessário para reverter o cenário.
Mais de 39 mil moradores de São José do Egito, no Sertão pernambucano, está sem qualquer fonte de água há um mês. A população depende da água trazida de outras regiões para sobreviver e alimentar os animais. Segundo Barbosa, o Governo deixou de se preparar para a estiagem, apesar de as organizações alertarem sobre a possibilidade de agravamento.
Para o coordenador da ASA, o problema da seca no Semiárido “não é um problema da natureza, mas um problema político”. Barbosa defende a ampliação de investimentos em infraestrutura hídrica que possibilitariam o convívio das populações com a seca característica do Semiárido. (das agências de notícias)
ENTENDA A NOTÍCIA
Um dos maiores desafios no desenvolvimento regional, o convívio com as secas em todo o Brasil - particularmente, no Nordeste -, continua a ser um dos grandes dilemas do País, apesar dos declarados esforços oficiais para minimizá-lo.
O Povo