Por ciúmes, jovem ateou álcool em casal. A garota morreu

Vítima morreu nesta quarta-feira (30), em Goiânia; rapaz está internado. Segundo a polícia, garota ateou álcool no casal por ciúmes, em Caldazinha.Casal namorava há mais de um ano, segundo a Polícia Civil

Uma jovem de 23 anos, que foi queimada junto com o namorado, de 33 anos, morreu nesta quarta-feira (30). O incidente aconteceu no último sábado (26), em uma chácara no município de Caldazinha. De acordo com a polícia, uma garota de 20 anos jogou álcool e ateou fogo no casal por ciúmes.

Mikaelly Moreira Nunes estava internada na UTI do Hospital Geral de Goiânia (HGG) desde o último domingo (27). De acordo com a assessoria de imprensa do HGG, ela teve entre 50% e 60% do corpo queimado, incluindo face e pescoço. A jovem morava em Guapó, onde será velada.

O namorado foi levado para o Hospital de Queimadura da capital. De acordo com a polícia, ele permanece internado e seu estado de saúde é grave, porém estável.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Senador Canedo, responsável pela região de Caldazinha. Em entrevista ao G1, o delegado Thiago de Castro Teixeira disse que na tarde de sábado o casal estava na chácara do tio da vítima, juntamente com familiares, quando a suspeita chegou. Ela teria um interesse não correspondido pelo namorado da vítima.

"Ela ligou para o namorado, filho do dono da chácara e primo da Mikaelly, perguntou quem estava no local e pediu para ele ir buscá-la", conta o delegado. Testemunhas informaram ao delegado que a suspeita chegou ao local com uma mochila. Ela teria entrado na casa, colocado álcool em uma vasilha de sorvete, jogado sobre o casal e ateado fogo.

De acordo com o delegado Thiago, o advogado da suspeita já entrou em contato com a polícia. "O advogado disse que ela também se queimou e teve de passar por cirurgia. Falou que trará o atestado médico e, assim que ela tiver alta, vai se apresentar", relatou.

Dono da chácara onde o crime aconteceu e tio de Mikaelly, Almir Moreira dos Santos contou, em entrevista ao G1, que ela sempre costumava passar os fins de semana no local. Muito abatido, ele diz que a suspeita, diferente do que informou a polícia, não era namorada de seu filho. "Ela se infiltrou no meio da gente para poder fazer esse crime. Espero que ela pague pelo que fez", desabafa.

Fonte: G1