O incidente ocorreu no momento em que milhares de corredores terminavam a 117ª edicão da maratona, considerada a mais antiga do mundo, disputada desde 1897.
Muitas pessoas estavam no local, em clima festivo, esperando pela chegada dos corredores.
Segunda a TV CBS, as duas explosões foram quase simultâneas.
Elas teriam ocorrido por volta das 14h45 locais (15h45 de Brasília), na Boylston Street, altura do número 673, de acordo com uma repórter da WBZ-TV.
Testemunhas falam ter visto feridos graves, com membros amputados, e muito sangue.
A prova deste ano era disputada por pelo menos 131 corredores brasileiros. O Itamaraty afirmou que não há registro de vítimas brasileiras.
Um porta-voz do evento disse a jornalistas que o hotel que serve como sede da maratona foi bloqueado após a explosão e que ninguém teria permissão de sair ou entrar do prédio.
O canadense Mike Mitchell, de Vancouver, um atleta que terminou a maratona disse que estava olhando para trás na linha de chegada e viu uma "explosão enorme".
A fumaça subiu 15 metros, disse Mitchell. As pessoas começaram a correr e gritar após ouvirem o barulho, acrescentou.
Terceira explosão
Rachel Day, porta-voz da biblioteca, disse que houve um incêndio no local, mas sem feridos.
A polícia afirmou que esta explosão não estava relacionada com as ocorridas na maratona.
O comissário de polícia Ed Harris disse que não havia nenhuma ameaça anterior aos incidentes.
Ele negou boatos da imprensa de que um suspeito estaria sob custódia da polícia, mas disse que vários suspeitos estão sendo interrogados.
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Fonte: G1