Pelas normas orgânicas do futebol brasileiro, o atacante palmeirense sequer precisaria entrar em campo, já que não é obrigado a entrar em campo se não houver uma distância de 66 horas entre dois jogos que dispute. Mas ele topou a maratona.
Atuou por cerca de 15 minutos pelo time brasileiro já que entrou aos 32min do segundo tempo. Marcou o seu gol já nos acréscimos da goleada da seleção, ou seja, pouco depois das 18 horas de sábado.
Pegou um avião e desembarcou em Campinas já neste domingo, segundo o Palmeiras. Entrou como titular apesar da utilização de reservas na formação da equipe.
Antes do feito, o Palmeiras demonstrou um jogo eficiente para quem tinha reservas. Bem postado na defesa, conseguiu um gol aos 3min quando Tiago Real desviou de cabeça para fazer o primeiro gol.
A Ponte passou a dominar as ações da partida, mais presente no ataque. Mas tinha dificuldades para achar espaços na defesa palmeirense. Isso ocorreu aos 43min quando Uendel avançou pela direita e cruzou rasteiro para o peruano Ramirez dar um carrinho e fazer o gol.
A volta para o segundo tempo não mudou o cenário. A Ponte era mais presente no ataque, mas o Palmeiras estava bem postado. Resistiu a bola na trave e cruzamentos na área. Até que conseguiu o gol de Leandro.
Depois disso, restou ao Palmeiras segurar o placar. Antes do final, Cléber, da Ponte Preta, foi expulso após choque com Roni. Ele se levantada e sua cabeça pegou na barriga de Roni, que se jogou no chão. O choque não justificava um cartão vermelho, mas o árbitro o puniu.
O Palmeiras ainda quase marcou mais um gol com chute de longe de Roni. Mas seu saldo final foi extremamente positivo. Com reservas, acabou com a invencibilidade do rival e viu um feito de seu jovem atacante Leandro. No mínimo, gera otimismo para a Libertadores.
UOL