Abimael da Silva Borges e o sergipano Josephy Stuarty Santana. (Foto: Fernando Ribeiro) |
Uma operação que mobilizou policiais civis e militares de dois Estados nordestinos culminou na prisão de dois bandidos apontados como chefes de uma quadrilha responsável por assaltos a bancos e ataques contra carros-fortes, joalherias grandes lojas de eletrodomésticos no Ceará e em Sergipe.
O cerco aos criminosos ocorreu no começo da tarde de sábado, numa casa de veraneio na Prainha, em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza.
Chefes
Nas filmagens do assalto, já em poder da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), o bandido Abimael Borges é visto no momento em que rende um dos vigilantes da agência, enquanto seus comparsas mantêm outros reféns sob a mira de armas.
O grupo ainda trocou tiros com os seguranças, mas conseguiu fugir levando o malote com os valores. Desde então, a Polícia Civil, através da DRF, e agentes da Coin trabalhavam no sentido de identificar e prender o bando criminoso.
Na última sexta-feira, policiais dos comandos de Operações Especiais (GOE) de Sergipe chegaram à Fortaleza com a missão de prender Abimael e seu principal comparsa, o sergipano Josephy Stuarty Santana, que tem mandado de prisão preventiva decretada naquele Estado.
Perigosos
Segundo o delegado Romério Moreira de Almeida, titular da DRF, já está comprovada a participação de Abimael em vários assaltos nesta Capital, inclusive o ataque a uma loja da rede de óticas e joalheria Casa dos Relojoeiros, em plena Praça do Ferreira, na manhã do dia 19 último. O mesmo bando atacou algumas lojas do Centro de Fortaleza, roubando computadores, telefones celulares e outros objetos.
Investigação
Para chegar aos bandidos, os agentes da Coin fizeram diversas investigações e descobriram que Abimael havia alugado uma casa de veraneio na Prainha, em Aquiraz, local que passou a ser alvo de uma ´campana´ até o momento em que houve a invasão tática em conjunto com a Polícia de Sergipe. O delegado-geral da Polícia Civil do Ceará, Luiz Carlos Dantas, informou que o grupo é extenso e que parte dos criminosos já foi identificada.
Apesar de não localizar, ainda, as armas da quadrilha, os policiais encontraram um colete a prova de balas e outros objetos, como luvas e roupas camufladas, que os bandidos usavam.
Fonte: Diário do Nordeste