Quando sai uma pesquisa de opinião sobre a popularidade presidencial é sempre bom analisar os números em relação ao que se passou no Brasil em anos recentes.
Dilma tem hoje, segundo o Datafolha, 57% de “ótimo e bom” como respostas para a avaliação de seu governo. Outros 33% consideram que a petista faz uma administração regular. E 9% acham o dilmismo no Planalto “ruim ou péssimo”.
Luís Inácio Lula da Silva governou ou Brasil de 2003 a 2010. Em junho de 2005 (2 anos e meio do seu primeiro mandato) tinha 22 pontos percentuais a menos de “bom e ótimo” do que Dilma na atualidade.
Fernando Henrique Cardoso governou de 1995 a 2002. Em junho de 1997. marcava 18 pontos a menos de “bom e ótimo” do que Dilma hoje.
Eis os dados, todos coletados da página de pesquisas deste Blog:
Lula com 2 anos e meio (1º mandato): 35% (bom e ótimo) e 45% (regular) e 18% (ruim e péssimo)
FHC com dois anos e meio (1º mandato): 39% (bom e ótimo) e 42% (regular) e 16% (ruim e péssimo)
O que determinará a competitividade eleitoral de Dilma Rousseff em 2014 não é a queda de sua popularidade agora. Mas sim como será a trajetória daqui para a frente.
Segundo o Datafolha, no cenário mais provável da disputa, em que teria como adversários a ex-senadora Marina Silva (Rede), o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Dilma teria 51% das intenções de voto.
Eduardo Campos se manteve com 6% das intenções de voto –o que é, em certa medida, notável, pois ele é um político regional e com pouca exposição no Sul e no Sudeste.
A pesquisa foi realizada nos dias 6 e 7 de junho. Foram feitas 3.758 entrevistas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Eis o gráfico evolutivo:
Uol