Fim dos gastos com a obra também foi tema dos protestos de junho.
Vereadores devem votar até agosto pedido de plebiscito sobre a obra.
Grupo dormiu em barracas na área da praia e continuava no local até 9h desta manhã
(Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
Manifestantes acampam em frente às obras do Acquário Oceânico, na Praia de Iracema, em Fortaleza, desde a noite desta sexta-feira (12). Parte do grupo, do movimento Ocupe Acquário, dormiu em uma área de acampamento improvisado na área da praia perto da obra enquanto outros participam de atividades culturais. O governo do Ceará defende que o Acquário vai fortalecer e qualificar o turismo no estado. O protesto deve durar 24 horas, segundo os manifestantes.
O Ocupe Acquário defende a suspensão das obras. O equipamento custará mais de R$ 300 millhões e já recebeu investimento de R$ 52 milhões, segundo o governo do estado. “O Acquário é uma obra para turista, e não para o cearense. Ele não é prioridade, vivemos num período de seca no interior, eles que precisam ser vistos”, defende o estudante de teatro Élson Almeida.
Cartazes afixados no local questionam a construção
(Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
Ao lado da obra o grupo realiza manifestações culturais e esportivas como capoeira, dança e música. Outra parte ocupou a areia da Praia de Iracema para improvisar uma área de acampamento. Membros do MST também montaram um acampamento no local.
Plebiscito
O deputado de oposição ao governo do estado Heitor Férrer (PDT) chegou a pedir na Assembleia Legislativa um plebiscito para que a população pudesse decidir sobre a continuidade ou não das obras. O pedido foi arquivado por decisão da maioria dos deputados.
Na Câmara Municipal de Fortaleza, o vereador João Alfredo também fez o pedido do plebiscito, que deve ser votado até agosto.
G1 CE