Suspeito de matar irmã de Belfort é preso

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Suspeito de matar irmã de Belfort é preso
 Depois de Leandro Ferreira Fernandes, conhecido como "Periquito", mais um suspeito de ter participado do misterioso caso do desaparecimento em 2004 de Priscila Belfort, irmã do lutador do UFC Vitor Belfort, foi recapturado. Agentes da Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Sispen) prenderam na tarde desta segunda-feira o traficante de drogas Leonardo Luiz Batista, vulgo “Léo Bicudo”, de 38 anos, no bairro de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Leonardo havia fugido do Instituto Penal Vicente Piragibe no dia 3 de fevereiro deste ano, com mais 31 detentos, através de um túnel construído na tubulação de esgoto. As informações foram apuradas pelo Combate.com junto à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).


Segundo as investigações, Priscila foi sequestrada no dia 9 de janeiro de 2004 quando saía do trabalho e levada ao Morro da Providência, onde teria sido executada e esquertejada por um grupo de traficantes da área. Mas nunca houve uma versão oficial. O inquérito, que está na Divisão Anti-Sequestro, não chegou a ser arquivado e corre em total sigilo.

Após informações do Disque-Denúncia, os agentes da Sispen encontraram Leonardo, que estava na residência de uma amiga de sua companheira. O mesmo resistiu à prisão e, após fugir, foi capturado a quatro quadras do local. O caso foi encaminhado para a 20ª DP, em Vila Isabel. Ele é o 11º fugitivo recapturado do Instituto Penal Vicente Piragibe.


De acordo com o site do Disque-Denúncia, Léo Bicudo era um dos gerentes da quadrilha que agia no Morro da Providência. Ele foi preso em novembro de 2005 por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), escondido debaixo de sua cama. O traficante estava com as pernas feridas - segundo ele, devido a um acidente de moto. Na época Léo Bicudo vinha sendo investigado pela DRFC por causa da suspeita de envolvimento no assassinato do inspetor da DP de Botafogo Emilio Ibrahim Dib. Na delegacia, o bandido declarou: “Sou traficante sim, mas não sou matador nem sequestrador. Não sei nada sobre ela (Priscila)”. Ele ainda disse não saber nada sobre o boato de que o corpo da jovem estaria num túnel desativado na favela, nem sobre a hipótese de que sua quadrilha a teria levado para lá no dia do crime.

Em seu livro "Lições de garra, fé e sucesso", publicado no ano passado, Vitor Belfort falou sobre as investigações e disse que a ferida da suposta morte da irmã já está curada dentro dele:

- Segundo a linha de investigação mais coerente apresentada pela polícia houve um sequestro relâmpago, e Priscila foi levada para dentro de uma favela, para uma boca de fumo. Foi estuprada várias vezes ao longo de dias seguidos, depois assassinada, queimada e sumiram com os restos. Dá para pensar em um golpe baixo mais arrasador? - escreveu.


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