Guido Palomba, um dos mais experientes psiquiatras do País, tem uma explicação para a linha de investigação defendida pela Polícia Civil de São Paulo no caso da morte da família de policiais militares, na Vila Brasilândia. Se for mesmo o menino, filho do casal, que cometeu os quatro assassinatos e se matou, ele teria que estar em surto, de acordo com o especialista.
A versão do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) é de que Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, assassinou a tiros os pais, a avó e a tia-avó; foi de carro para a escola; dormiu no veículo; foi à aula normalmente; voltou de carona com um amigo e se suicidou.
O psiquiatra ainda identificou um conjunto de concausas, ou seja, fatores que podem ter agravado a situação mental do suspeito. Segundo ele, o fato de o menino conviver com os pais policiais, por exemplo, não seria suficiente para ele cometer os crimes, mas somado a um estado de alienação mental e com um fator desencadeador, tornaria os assassinatos possíveis, do ponto de vista médico.
R7