Pelas redes sociais, Romário compartilhou um texto e comentou.
Mais tarde, Romário voltou a comentar sobre o assunto pelas redes sociais e disse que foi mal interpretado pela imprensa espanhola. Segundo o baixinho, veículos da Espanha noticiaram que o ex-jogador disse que Messi tem um transtorno mental.
— Sites da Espanha divulgaram que eu havia dito que Messi tem um transtorno mental e estão fazendo sensacionalismo em cima do assunto.
Romário chegou a publicar a versão do pai de Messi sobre o assunto e lembrar grandes gênios da humanidade que supostamente eram autistas.
— Então fica aqui a informação: de acordo com o pai do Messi, ele não tem autismo. Não sou médico para confrontar a informação. Mas Newton e Einstein tinham autismo mesmo e nem por isso deixaram de ser gênios. Pelo menos é o que afirmam.
Mesmo assim, na segunda-feira (9), o pai de Messi teria prometido que irá processar Romário por divulgar informações falsas. Mas o ex-boleiro não parece muito preocupado.
— Ah, o pai do Messi disse que vai me processar por isso. Pode processar, a vontade.
— Divulguei uma informação que veículos do Brasil têm abordado.
Tudo começou quando o escritor Roberto Amado, sobrinho de Jorge Amado e autor do livro Poucas Palavras, publicou um artigo na internet. Segundo Amado, o autismo de Messi ajudou o argentino a se tornar o gênio que é e foi diagnosticado quando o craque ainda era criança, aos oito anos de idade.
Em seu artigo publicado na internet e que está causou rebuliço em todo o mundo, o escritor explica sua tese baseado na observação ao comportamento de Messi e também nos depoimentos de pais de crianças altistas.
— Ter síndrome de Asperger não é nenhum demérito. São pessoas, em geral do sexo masculino, que apresentam dificuldades de socialização, atos motores repetitivos e interesses muito estranhos. Popularmente, a síndrome é conhecida como uma fábrica de gênios. É o caso de Messi. É possível identificar, pela experiência, como o autismo revela-se no seu comportamento em campo, nas jogadas, nos dribles, na movimentação, no chute.
A dificuldade de Messi para lidar com a imprensa em grandes eventos ou simples entrevistas foi apontada por Giselle Zambiazzi, presidente da AMA Brusque, (Associação de Pais, Amigos e Profissionais dos Autistas de Brusque e Região, em Santa Catarina), e mãe de um menino de dez anos diagnosticado com síndrome de Asperger, como outro ponto a ser observado.
— É visível o quanto aquele ambiente o incomoda. Aquele ar perdido, louco pra fugir dali. A coçadinha na cabeça, as mãos, o olhar que nunca olha de fato. Um autista tem dificuldade em lidar com esse bombardeio de informações do mundo externo.
R7