Populares cercam delegacia e queimam viaturas após morte de mulher que furou blitz no RJ

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A morte de uma motociclista após perseguição de policiais militares provocou protestos e quebra-quebra em Paty do Alferes, município localizado no sul do estado, a cerca de 120 km do Rio de Janeiro. Moradores incendiaram carros e um imóvel da PM, e chegaram a cercar os soldados no quartel da cidade na noite deste sábado (14). Distúrbios deixaram dois feridos.
A onda de violência começou por volta das 19h. Meia hora antes, uma motociclista evitou uma blitz da PM do Bairro Arcozelo, mas foi perseguida por uma equipe. Durante a fuga, a mulher caiu, bateu a cabeça e morreu, segundo apurou a Polícia Civil, que identificou a vítima como Mara Lúcia Feijó da Silveira, de 30 anos.
A morte da mulher revoltou moradores do município de cerca de 30 mil habitantes. A polícia estima que 500 pessoas deram início a uma série de ataques contra os policiais, incendiando 3 carros da PM e depredando outro veículo da corporação. Na sequência, destruíram um imóvel da polícia.
A violência levou os soldados a se aquartelarem na sede da 2ª CIA, para esperar por reforços para retomar o controle da situação.
Embora o 96º DP (Miguel Pereira) não tivesse concluído o Boletim de Ocorrências (BO) até por volta das 3h deste domingo (15), a Polícia Civil informou que os distúrbios deixaram feridos, entre eles uma pessoa baleada.
O Hospital Santo Antônio da Estiva, no Centro de Miguel Pereira, informou que recebeu dois feridos após a onda de violência: um policial militar, que teria levado uma pedrada na cabeça, e um civil que foi baelado no peito. Nenhum deles corria risco de morrer, segundo um plantonista do complexo.
O corpo da motociclista foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Barra do Piraí, a 100 km do Rio.
G1 
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