De acordo com as informações dos familiares, no último contato, Antônio relatou que a ameça se deu depois dele ter reclamado da quebra de contrato de trabalho. Ele teria sido contratado como pedreiro e sua carteira assinada com o salário no valor de R$1.500,00 (mil e quinhentos reais) sendo que em poucos dias teve este valor reduzido, passando a ganhar um salário equivalente ao de auxiliar de pedreiro. Se sentindo prejudicado o trabalhador camocinense procurou um advogado trabalhista para orientá-lo sobre seus direitos, caso a situação no trabalho não se regularizasse.
“Na última ligação que o meu pai fez, ele disse que se ele demorasse a manter contato é por que alguma coisa teria acontecido com a vida dele. Mas que ele teria passado para seu advogado todos os contatos da nossa família, e se algo desastroso acontecesse, o advogado manteria contato”, disse ao blog a filha de Antônio, Lidiane.
Os familiares obtiveram a informação preocupante de que a referida fazenda onde Antônio estaria trabalhando, mantém a prática de trabalho escravo e que os trabalhadores que buscam seus direitos, via Justiça, acabam desaparecendo misteriosamente. Outra informação é que os trabalhadores contraem divida com alimentação, banho, materiais de higiene etc. E sem conseguirem sanar o débito, eles acabam sendo forçados a trabalharem apenas para pagarem as dividas.
A esposa de Antônio já está adotando todos os procedimentos legais para localizá-lo, inclusive, já está acionando as autoridades competentes.
Qualquer informação que possa levar ao paradeiro do camocinense deve ser direcionada através dos telefones (88) 9217 9107 (88) 9479 3637 (88) 9218 7495.