Num capítulo especial dedicado ao seu casamento com Gerson Brenner, ator que foi baleado na cabeça durante um assalto em 1998, ela revela detalhes sobre a guerra judicial que travou com os familiares do então marido, que hoje se encontra numa cadeira de rodas e com dificuldades na fala, e diz que o apresentador do “Domingão do Faustão” não só entrou na briga em seu favor como fez questão de pagar o exame de DNA da sua filha Vitoria, hoje com 15 anos.
Segundo um trecho do livro divulgado por Denize Taccto, a família de Gerson a impediu de registrar a filha recém-nascida, na época em que o ator estava internado na UTI do hospital no Rio de Janeiro, logo após a tragédia. “O Faustão na época ficou indignado e pagou o meu exame de DNA. Fiz com o mesmo médico que fez o Pelé e não seria novidade nenhuma. Confirmadíssimo! Aliás, desculpa, mas a Vi (como ela chama a filha) é a cara dele, para azar de quem não aceita. Mais aí veio a alegação dizendo que eu cometi um crime de tirar sangue dele para o teste de DNA....Ai, ai, ai, eu já era a curadora dele, e ele é o pai comprovado da minha filha, que crime eu cometi? Dá-lhe batalha judicial! Que gente louca! Nunca vi tanta monstruosidade na minha vida!”, diz o trecho do livro.
A apresentadora revela ainda que levou um funcionário do cartório até o hospital para pegar as digitais de Gerson e obter a certidão de nascimento da filha, então com um mês de vida. A atitude, segundo relata, deixou a família do ator indignada. “O cartório sofreu processo, segundo a informação que eu tive da diretora de lá, por ter registrado a nossa filha. Eles alegavam que ele não tinha capacidade para isso. Agora eu te pergunto, em oito meses o pai beija a barriga da mãe e estão esperando juntos o nascimento da filha. Só porque ele sofreu acidente e perdeu a capacidade ele não é mais o pai?”, questiona.
Família proíbe Gerson Brenner de dançar valsa nos 15 anos da filha Denize também afirma que o tempo em que morou com o ator, numa casa alugada por ela mesma em São Paulo, nunca teve ajuda da família. Na época, os familiares de Gerson acusaram a bailarina de mantê-lo em cárcere privado.
“Nunca recebi pensão, muito menos a Vitória, apesar de ser um direito dela. Aluguei uma casa com dois andares, quatro suítes, varanda, casa do caseiro, tudo do bom o do melhor. E sabe quem pagava? Eu! Tudo era eu, porque ele ganhava apenas R$ 3.400, ou seja, quem é rico ganhando isso? Ele tinha a Home Care, mas acupuntura, nutricionista e todo o resto, eu quem bancava! Minha casa era cheia de gente que o visitava, trouxe um amigo seu do Rio que morava lá, e lhe fazia muita companhia, porque eu tinha que me dividir entre cuidar de um bebê, trabalhar e viajar com o meu grupo Batuki baton, visitar minha outra filha no Rio, enfim, milhões de coisas...”, explica.
No capítulo intitulado de “Decepções familiares”, Denize cita ainda o apoio de Dani Winits, Viviane Araújo, Gugu Liberato, do jogador Marcelinho Carioca, que, segundo ela, viviam visitando ele na época.
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