A Polícia Civil de Pernambuco investiga se a estudante alagoana Camila Canuto, 20 anos, que desapareceu na manhã da última quinta-feira da cidade de Arapiraca, em Alagoas, e foi encontrada morta em Cachoeirinha, no agreste do estado, teria sido vítima de crime passional. A hipótese mais provável do crime está sendo investigada pelo delegado de Cachoeirinha, José Correia. Familiares viram a estudante pela última vez na manhã quinta-feira, quando saiu para trabalhar.
"Apesar de muito jovem, Camilia já foi casada e estava separada recentemente. Vamos intimar o ex-marido, que atualmente está vivendo em Natal, no Rio Grande do Norte. Mas ainda é cedo para afirmar o envolvimento dele", adiantou o delegado. A Polícia também irá requisitar a abertura do sigilo telefônico para verificar as últimas chamadas recebidas e realizadas pelo celular da estudante. O aparelho foi encontrado por um mototaxista às margens da rodovia BR-423, que liga Canhotinho à Lajedo e Garanhuns. "O celular foi entregue diretamente aos familiares", disse o delegado José Correia. O mototaxista também será ouvido pela polícia.
O corpo de Camila Canuto passou por necrópsia no IML de Caruaru e foi liberado no fim da manhã. A possibilidade da estudante ter sido vítima de sequestro é quase remota, explicou o delegado José Correia. "A família sequer recebeu um chamado com pedido de resgate", comentou. Camila é de uma família de classe média alta. O pai é proprietário de uma rede de motéis em Arapiraca. O corpo da estudante Camila Canuto foi encontrado por PMs. Segundo informações prestadas por familiares à polícia, estava com a mesma roupa do momento em que saiu de sua casa.
Fonte: Diário de Pernambuco