Caso Joaquim: Justiça prorroga prisão temporária de padrasto e mãe

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Garoto foi encontrado morto após cinco dias de busca em um rio da região. (Foto: Facebook / Reprodução)
A Justiça de Ribeirão Preto (SP) determinou nesta segunda-feira a prorrogação da prisão temporária de Guilherme Longo e Natália Ponte, padrasto e mãe do menino Joaquim Ponte Marques, 3 anos, presos desde o dia 10 de novembro, suspeitos de envolvimento na morte da vítima. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a decisão foi da 2ª Vara do Júri e de Execuções Criminais de Ribeirão Preto. Não foi divulgado o novo prazo da prisão temporária.

O pedido de prorrogação foi feito na última quinta-feira pelo delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pela investigação da morte de Joaquim. Em entrevista no dia 3 de dezembro, o delegado afirmou que aguarda apenas a chegada dos laudos - como o toxicológico, feito nos órgãos e no sangue da criança -, relatórios das ligações telefônicas feitas e recebidas por Natália e Guilherme e familiares próximos ao casal, e também o rastreamento dos telefones celulares do casal para encerrar a investigação.

Desaparecimento

O corpo de Joaquim foi encontrado no dia 10 de novembro de 2013, nas águas do rio Pardo, no município de Barretos, vizinho de Ribeirão Preto - cidade onde o garoto morava. Um exame preliminar de necropsia apontou que o garoto já estava morto antes de ser jogado no rio, segundo a Polícia Civil. A causa da morte, porém, ainda não foi confirmada.

Desde os primeiros dias do desaparecimento, as buscas foram concentradas na região do córrego Tanquinho e no rio Pardo, onde o córrego deságua. Na quarta-feira, um cão farejador da Polícia Militar realizou o mesmo trajeto ao farejar as roupas do menino e as de seu padrasto.

A Polícia Civil já havia pedido a prisão preventiva da mãe e do padrasto de Joaquim, mas a Justiça havia negado. No domingo, porém, a Justiça concedeu um pedido de prisão temporária dos dois, válido por 30 dias. O menino vivia com a mãe, o padrasto e o irmão, Vitor Hugo.

No boletim do desaparecimento registrado na Polícia Civil, a mãe relatou que acordou por volta das 7h e foi até o quarto da criança, mas não a encontrou. Em seguida, procurou pelos demais cômodos e na vizinhança, também sem sucesso. O garoto vestia uma calça de pijama com bichinhos quando foi visto pela última vez.

Fonte: Terra 
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