Dias antes de morrer, jovem de SC estuprada fez autobiografia na escola

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Corpo de Luciane foi encontrado sem roupa e com sinais de violência. (Foto: Reprodução/RBS TV)
A adolescente de 17 anos que foi estuprada e morta entre Nova Erechim e Pinhalzinho, no Oeste de Santa Catarina, escreveu uma autobiografia como trabalho de escola, dizendo que era a "alegria da família". O trabalho foi escrito uma semana antes da morte, quando Luciane Zwirtes estava terminando o terceiro ano no colégio, informou o pai da vítima, Mauro Zwirtes.

O corpo de Luciane foi encontrado na manhã de domingo (8) às margens da BR-282, próximo a Nova Erechim. Ela foi enterrada na segunda-feira (9), em Pinhalzinho, e a polícia já tem suspeitos do crime.

Luciane escreveu duas páginas da autobiografia, segundo o pai. Nela, a adolescente começa falando do próprio nascimento e da casa onde morava com a família. Em seguida, comenta as primeiras escolas onde estudou: "sempre fui uma aluna exemplar, tirava sempre notas boas e era muito quieta e tímida".

Na autobiografia, a garota também escreveu sobre o ano que considerou o mais marcante para ela, quando viajou para a praia com amigos e conheceu o parque Beto Carrero World. "Foi a melhor viagem da minha vida e o ano que mais me marcou", disse.
Garota fez autobiografia em trabalho escolar e escreveu que queria cursar publicidade. (Foto: Rádio Centro Oeste/Divulgação)

Ao final, discorre sobre os planos para o futuro, dizendo que queria cursar publicidade e propaganda na Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó).

Entre os planos para 2014, relatou que queria "começar uma nova vida, ser independente de meus pais, morar sozinha e conquistar todos os meus objetivos na vida". Luciane passou no vestibular do curso que queria.

Investigação

A polícia já ouviu pelo menos 20 pessoas e dois suspeitos de envolvimento no estupro e morte da adolescente. Segundo a Polícia Civil, até a tarde desta terça-feira (10), ninguém havia sido preso. Conforme o delegado responsável pelo caso, Pedro Warpechowski, é possível que o crime tenha sido cometido por um conhecido da vítima. "Se fosse um estranho, ela teria corrido", disse o delegado.

Entre as mais de 20 pessoas ouvidas pela polícia estão dois eventuais suspeitos. "As suspeitas não se confirmaram. É muito cedo para conclusões, trabalhamos com diversas hipóteses". Segundo o delegado, diversos objetos pessoais do criminoso e da vítima foram encontrados às margens da rodovia.

Fonte: G1 SC
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