CBF pressiona Conmebol e Flamengo pode ser excluído da 'Liberta'

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Nos bastidores, a CBF tem atacado o Flamengo, pressionando a Conmebol a tirá-lo da Libertadores deste ano ou pelo menos ameaçar fazê-lo.
Na visão da cúpula da entidade, que não quer se comprometer dando as caras a bater, se a Confederação Sul-Americana, alegando que torcedores do time entraram na Justiça comum, ameaçar tirar ou tirar mesmo o Rubro-Negro da Libertadores, ações contestando a retirada de quatro pontos do Mengo do Brasileiro de 2013 podem cessar.
Luiz Paulo Pieruccetti Marques, torcedor do Flamengo e autor de ação na Justiça que deu ganho de causa ao Fla, não deve retirá-la, com ou sem ameaças. Diz não ter vínculos com a diretoria do clube e estar exercendo um direito que lhe pertence.
Segundo a CBF, porém, ele prestou serviços ao Flamengo em pelo menos duas ocasiões, o que estabeleceria uma ligação entre as partes, abrindo brecha para a Conmebol punir o clube.
A Sul-Americana, por enquanto, tem preferido lavar as mãos e manter o time na Libertadores. Caso fique firme em sua decisão, a CBF teme que o imbróglio continue.
Além do Flamengo, torcedores da Portuguesa têm entrado na Justiça comum e um deles já conseguiu decisão que devolve os quatro pontos retirados do clube evitando que seja rebaixado para a Série B.
No caso da Lusa, com ou sem ligação do torcedor com o clube, a CBF também espera punição da Conmebol, que poderia retirá-la da Copa Sul-Americana, vaga que o time conquistou em campo.
A Conmebol, porém, lembrou a própria CBF que ano passado torcedores do Corinthians entraram na Justiça comum e ganharam o direito de assistir a um jogo no Pacaembu que seria jogado com portões fechados e nem por isso o clube foi punido.
O mesmo, portanto, deve se dar com Flamengo e Portuguesa, que seguiriam sendo um problema da CBF e não da Conmebol.
A preocupação da CBF é grande porque, sendo ano de Copa, a bagunça em que se transformou o Brasileiro pode ganhar dimensões internacionais e afetar até o quadro eleitoral da entidade, que tem pleito marcado para abril.
A esperança é que Marco Polo Del Nero seja candidato único e suceda José Maria Marin, de quem é aliado e, de certa forma, mentor.
Cá entre nós, triste futebol brasileiro. Depois de Ricardo Teixeira, aguentar Marin e depois Del Nero, que comanda e mal o futebol paulista, vide o regulamento do Estadual deste ano, um dos mais esdrúxulos possíveis, não é pra qualquer um.
180 graus 
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