Obama anuncia mudanças na NSA e afirma que líderes de países aliados não serão espionados (Foto: Mark Wilson/AFP)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta sexta-feira (17), como parte das reformas das práticas da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), que líderes de países aliados não serão espionados
Em um discurso no Departamento de Justiça, Obama prometeu mais garantias para os cidadãos de países estrangeiros. No ano passado, o serviço secreto americano foi acusado de espionar a presidente Dilma Rousseff e a chanceler Angela Merkel.
"Deixei claro a nossa comunidade de inteligência que, a não ser que haja um grande motivo de segurança nacional, as comunicações de chefes de Estado e Governo amigos e aliados próximos não serão vigiadas", afirmou o presidente americano.
"Se quero saber o que pensam nossos aliados, ligarei para eles e lhes perguntarei, em vez de espioná-los", apontou.
O presidente americano deixou claro, no entanto, que os serviços de espionagem dos EUA vão continuar colhendo informação sobre os Governos estrangeiros para conhecer suas intenções.
"Não vamos nos desculpar simplesmente porque nossos serviços de inteligência são mais efetivos", comentou o líder.
"Agora, os telefones dos dirigentes aliados mais próximos, de cuja confiança também depende a segurança dos EUA, não serão interceptados", acrescentou.
Obama disse que como parte destas reformas será aumentada a cooperação e coordenação com as agências de inteligências de países aliados, com o objetivo de reconstruir a confiança quebrada.
"O importante é que as pessoas no mundo todo, independentemente de sua nacionalidade, tenham claro que os Estados Unidos não espionam pessoas normais que não são uma ameaça para nossa segurança nacional e que levamos a sério as preocupações sobre a privacidade", acrescentou Obama.
COMO O 11/9 MUDOU A NSA
O presidente propôs mais proteções para os cidadãos estrangeiros, especialmente em países aliados, apesar de não serem requeridas pela Constituição americana.
Concretamente, o presidente anunciou "proteções adicionais para atividades que permitem interceptar comunicações em alvos no exterior que têm informação de interesse para a segurança nacional".
"Escutei parceiros estrangeiros, defensores da privacidade e líderes da indústria. Meu Governo passou horas incontáveis considerando como abordar a inteligência nesta era de ameaças difusas e revolução tecnológica", explicou.
Obama detalhou que serão iniciadas restrições à capacidade de armazenar e vigiar comunicações entre americanos e cidadãos estrangeiros que tenham sido acumuladas de maneira acidental na internet.
Fonte: EFE
Em um discurso no Departamento de Justiça, Obama prometeu mais garantias para os cidadãos de países estrangeiros. No ano passado, o serviço secreto americano foi acusado de espionar a presidente Dilma Rousseff e a chanceler Angela Merkel.
"Deixei claro a nossa comunidade de inteligência que, a não ser que haja um grande motivo de segurança nacional, as comunicações de chefes de Estado e Governo amigos e aliados próximos não serão vigiadas", afirmou o presidente americano.
"Se quero saber o que pensam nossos aliados, ligarei para eles e lhes perguntarei, em vez de espioná-los", apontou.
O presidente americano deixou claro, no entanto, que os serviços de espionagem dos EUA vão continuar colhendo informação sobre os Governos estrangeiros para conhecer suas intenções.
"Não vamos nos desculpar simplesmente porque nossos serviços de inteligência são mais efetivos", comentou o líder.
"Agora, os telefones dos dirigentes aliados mais próximos, de cuja confiança também depende a segurança dos EUA, não serão interceptados", acrescentou.
Obama disse que como parte destas reformas será aumentada a cooperação e coordenação com as agências de inteligências de países aliados, com o objetivo de reconstruir a confiança quebrada.
"O importante é que as pessoas no mundo todo, independentemente de sua nacionalidade, tenham claro que os Estados Unidos não espionam pessoas normais que não são uma ameaça para nossa segurança nacional e que levamos a sério as preocupações sobre a privacidade", acrescentou Obama.
COMO O 11/9 MUDOU A NSA
O presidente propôs mais proteções para os cidadãos estrangeiros, especialmente em países aliados, apesar de não serem requeridas pela Constituição americana.
Concretamente, o presidente anunciou "proteções adicionais para atividades que permitem interceptar comunicações em alvos no exterior que têm informação de interesse para a segurança nacional".
"Escutei parceiros estrangeiros, defensores da privacidade e líderes da indústria. Meu Governo passou horas incontáveis considerando como abordar a inteligência nesta era de ameaças difusas e revolução tecnológica", explicou.
Obama detalhou que serão iniciadas restrições à capacidade de armazenar e vigiar comunicações entre americanos e cidadãos estrangeiros que tenham sido acumuladas de maneira acidental na internet.
Fonte: EFE