COM DILMA, RITMO DE EXPANSÃO DO COMÉRCIO CAI QUASE À METADE

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O comércio varejista brasileiro continua crescendo, mas a um ritmo cada vez mais lento, mostram dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Depois de saltar 12% em 2010, o volume de vendas do setor teve uma expansão de 7% no ano seguinte, 8% em 2012 e apenas 4% em 2013.
Com isso, o comércio vem crescendo no governo Dilma a uma média de 6% anuais, pouco mais que a metade dos 11% ao ano registrados durante o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os números se referem ao grupo que o IBGE chama de “comércio varejista ampliado”, que inclui os setores de materiais de construção e veículos, além dos demais, como supermercados, postos de combustíveis, lojas de móveis e eletrodomésticos etc.
Os números se referem ao grupo que o IBGE chama de “comércio varejista ampliado”, que inclui os setores de materiais de construção e veículos, além dos demais, como supermercados, postos de combustíveis, lojas de móveis e eletrodomésticos etc.
comercio varejista ampliado 1
Como a série de dados começa em 2004, não é possível saber o ritmo de crescimento do comércio ampliado durante todo o primeiro mandato de Lula. No período de 2004 a 2006, a expansão foi de 7% ao ano.
Se considerarmos apenas o comércio restrito, que abrange todos os setores do varejo menos veículos e construção, a série histórica disponível no IBGE é maior. Nesse caso, o ritmo de alta foi de 6,4% ao ano no governo Dilma, 8,9% no segundo mandato de Lula e 4% no primeiro.
O desempenho de Dilma, portanto, caiu em relação ao do segundo período de seu antecessor, mas não a ponto de voltar ao que era na primeira etapa do governo Lula.
A pesquisa do comércio restrito começou em 2001, de modo que, em relação ao governo Fernando Henrique Cardoso, só temos os resultados dos seus dois últimos anos: queda de 1,6% e de 0,7%, respectivamente. Naquele biênio, o comércio encolheu, em média, 1,1% ao ano.
comercio varejista restrito
Este post faz parte de uma série de comparações da evolução dos principais indicadores econômicos durante os mandatos de cada presidente.
Nesta série, o blog já escreveu sobre balança comercial, inflação, indústria, renda e política fiscal.
Todos sabemos que os números macroeconômicos não devem ser a única nem a principal forma de mensurar a competência de um governante – até porque os resultados não dependem só deles, mas também de fatores internos e externos que estão fora de seu alcance.
Mesmo assim, Achados Econômicos tem feito as comparações por entender que os dados ajudam a dar uma ideia de quais foram os principais desafios de cada mandatário.
Uol 
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