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| Jackelline Felix Bezerra, 17, é de Juazeiro do Norte. Nathália Santiago de Pinho, 18, de Fortaleza |
As duas partilham do mesmo sonho e tem trajetórias em comum. Jackelline e Nathália são estudantes da rede pública, possuem bom desempenho escolar, são fluentes na língua inglesa e desenvolvem trabalhos voluntários. Esses foram os critérios que lhe valeram as disputadas vagas na 13ª edição do programa, que este ano teve três mil inscritos. Criado em 2003 pela Embaixada dos EUA no Brasil, o programa já levou 367 jovens brasileiros da rede pública à América do Norte.
“Foram jovens de quase todos os estados do Brasil e que apresentam sempre um perfil de engajamento em questões sociais, que se preocupam com questões que envolvem o bem comum”, explica Stuart Beechler, especialista em diplomacia pública do Consulado dos EUA em Recife.
“Sempre me interessei muito pela língua e aprofundava por minha conta a aula semanal do colégio. O que ajudou também foram as músicas como as da (cantora britânica) Adele e do seriado Glee”, relembra Jackelline, que conquistou a vaga na primeira tentativa, após inscrição online, prova escrita e oral e visita dos organizadores a sua casa. A adolescente é monitora de inglês na Escola Profissional Raimundo Saraiva Coelho, é voluntária em dois projetos da Igreja Católica e quer fazer faculdade de Música, para realizar um outro sonho: ser cantora.
Comunicativa, Nathália teve nos episódios de Friends a base para o inglês que hoje ensina voluntariamente no projeto “Mediação Escolar”, do qual faz parte há quatro anos. Essa é a terceira vez que Nathália tenta o projeto. Na primeira, ficou entre as finalistas e foi para Brasília para um projeto do programa, com intensivo de inglês. Na segunda, não passou na prova escrita. As jovens visitarão Washington, os principais monumentos, participarão de reuniões em organizações dos setores público e privado e de oficinas sobre liderança e empreendedorismo juvenil.
O Povo
