Os boatos são inúmeros acerca do caso do assassinato do filho de Fracilewdo Bezerra, subtenente do Exército, e de Cristiane Coelho. Entre os vizinhos do casal, que morava no Bairro Dias Macedo, em Fortaleza, há várias insinuações sobre quem teria vendido chumbinho (veneno para rato) para a esposa, atualmente a principal suspeita do crime. Para o delegado Wilder Brito, encontrar o responsável é peça-chave na resolução do caso.
Segundo moradores vizinhos que se aglomeraram em frente à residência do casal durante a reconstituição do crime, nesta segunda-feira (22), o dono de um depósito do bairro teria afirmado que vendeu o veneno para a mulher. Para os vizinhos, Cristiane é culpada pelo assassinato do filho, Lewdo Ricardo, de 9 anos, e pelo envenenamento do subtenente, que ficou um mês internado na UTI do Hospital do Exército.
Wilder encontrou uma pessoa que supostamente teria vendido o produto, porém ela negou envolvimento no caso. A comercialização do produto é proibida. “Conto com a ajuda das pessoas para encontrar o vendedor do chumbinho”, declarou o delegado.
Acareação e reconstituição
Nesta segunda-feira, o casal participou da acareação, momento em que se encontrou pela primeira vez desde o crime, cometido no dia 11 de novembro. E também foi à residência, para a reconstituição dos fatos. Em meio às acusações de cada lado, uma novidade que pode ajudar a elucidar o caso foi revelada pela polícia.
O subtenente do Exército tem um seguro de vida que pagaria R$ 153 mil em caso de morte. E a beneficiada é a esposa. Além disso, o filho que morreu tinha um outro seguro, de valor não revelado. Dessa forma, o fato reforça a reviravolta nas investigações, que indicam que Cristiane foi de acusadora a principal suspeita. Não há data certa para conclusão do inquérito.
fonte: Traibuna do Ceará