Aeronáutica diz que falhas de piloto causaram acidente que matou Eduardo Campos

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eduardocamposUma sequência de falhas por parte do piloto que comandava a aeronave Cessna 650 XL no acidente que matou o candidato à presidência Eduardo Campos (PSB), em agosto do ano passado, em Santos, foi a principal causa do trágico fato, segundo investigações da Aeronáutica. A informação foi revelada em exclusividade na edição desta sexta-feira (16) do jornal Estado de S. Paulo. 
Segundo o inquérito, o fato de Marcos Martins não ter treinamento para pilotar a aeronave e ter usado um “atalho” para acelerar o procedimento de descida foi determinante para a queda do avião, em uma área do Boqueirão.
Ainda conforme a reportagem, as recomendações do fabricante não foram obedecidas pelo piloto no momento do pouso, no qual ele teve que arremeter bruscamente. O resultado foi uma “desorientação espacial”, quando o piloto perde a referência da aeronave em relação ao solo e não sabe qual a posição do veículo durante a viagem. Sendo assim, o piloto pensava que estava subindo nosm últimos segundos antes do acidente, quando na verdade estava em descida brusca.
Aeronave em perfeitas condições e falta de treinamento
 Segundo o inquérito, o fato de Marcos Martins não ter treinamento para pilotar a aeronave e ter usado um “atalho” para acelerar o procedimento de descida foi determinante para a queda do avião, em uma área do Boqueirão.
Ainda conforme a reportagem, as recomendações do fabricante não foram obedecidas pelo piloto no momento do pouso, no qual ele teve que arremeter bruscamente. O resultado foi uma “desorientação espacial”, quando o piloto perde a referência da aeronave em relação ao solo e não sabe qual a posição do veículo durante a viagem. Sendo assim, o piloto pensava que estava subindo nosm últimos segundos antes do acidente, quando na verdade estava em descida brusca.
Aeronave em perfeitas condições e falta de treinamento
A investigação aponta que o Cessna 560 XL (lançado em 2010) estava em perfeitas condições e que nãoi há indício de falha técnica ou de operação do sistema aeronáutico. No entanto, a caixa preta foi inútil nas investigações, visto que ela estava desligada e não gravou as conversas feitas durante o voo.
Martins não estava treinado para pilotar o avião de recente fabricação, chegando até mesmo a não ter passado por nenhum simulador de treinamento.
O piloto e o copiloto Geraldo Magela Barbosa não tinham boa relação e Magela teria pedido para que os dois não voassem mais juntos. Uma série de atritos pessoas teria acontecido anteriormente. E em uma rede social, Martins se disse “cansadaço” dias antes do acidente.
Mau tempo
Durante a manhã de 13 de agosto, data do acidente, chovia bastante e o tempo estava fechado. A pista da Base de Santos, onde o avião pousaria, é considerada díficil mesmo em boas condições e até mesmo para pilotos experientes.
No entanto, o erro determinante para o trágico acidente foi a desconsideração da rota determinda nos manuais para pousar no local. Ele tentou pousar direto, de primeira, o que forçou ele a arremeter e contribuiu na posterior queda. A desorientação de Martins foi provada nesta arriscada manobra.
O acidente
A queda do avião em que estava Eduardo Campos, quatro assessores de campanha e os pilotos ocorreu por volta das 10 horas do dia 13 de agosto do ano passado. O candidato à presidência na época iria participar de um compromisso de campanha no Guarujá, mas o Cessna 560 XL em que estava caiu no bairro Boqueirão, em Santos, não deixando sobreviventes.
Fonte: Atribuna.com.br
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