Polícia chegou a dois suspeitos de participacão no crime
Morto na última quinta-feira (6), o radialista Gleydson Carvalho dedicou momentos de seu programa, na Rádio Liberdade, para mostrar toda sua indignação com ameaças de morte, citadas em publicações no Facebook de um homem identificado pelo próprio comunicador pelo nome de Felipe Mardem.
No áudio, o radialista cita em tom exaltado que “Facebook não é terra de ninguém”, e diz ainda que o “senhor Felipe Mardem vai ter que se explicar ao delegado regional se o senhor está sabendo de alguma conversa que foi dita aí na granja ou em algum outro lugar para que eu seja assassinado. Vai ter que explicar porque o senhor disse isso no seu Facebook. Tem que ir a presença do delegado regional, pra explicar o que você disse”.
Prisões
Após investigações, policiais prenderam, nesta sexta-feira, 7, dois suspeitos de participar da execução do radialista Gleydson Carvalho, morto a tiros no prédio da Rádio Liberdade, de Camocim, localizada a 360 km de Fortaleza.
Os suspeitos, identificados como Francisco Carneiro Portela (18) e Gisele Sousa do Nascimento (23), foram localizados no distrito de Serrote, zona rural do Município de Senador Sá, que fica a 83 km da cidade de Camocim. Na casa onde a dupla foi presa, foram encontradas uma foto do radialista, uma arma e roupas usadas pelos autores do crime.
Segundo informações dá Polícia, não há dúvidas que o local serviu para planejar o crime. Policiais continuam os trabalhos, na intenção de prender os executores do crime.
Por meio de nota, a Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acert) lamentou a morte do radialista. “O ato de violência perpetrado atingiu não somente a pessoa do Radialista, mas à liberdade de expressão de todos os brasileiros; devendo, portanto, ser punido com a maior severidade”.
Via Cnews
