Sargento ainda é suspeito de usar o computador para atrair adolescentes até sua casa com o objetivo de assediá-los sexualmente.
De acordo com laudos feitos pela Polícia Civil, a menina sofria abusos constantes. Foram encontradas feridas cicatrizadas que indicaram a conjunção carnal. “Conseguimos descobrir que os estupros ocorriam há meses, o que torna esse crime ainda mais grave. Não foi apenas uma vez”, disse uma pessoa próxima da família, que preferiu não se identificar.
A desconfiança contra o policial surgiu após o carnaval deste ano, quando a vítima comentou na escola em que estuda que fora abusada pelo tio. O policial teria forçado a garota a fazer sexo com ele e a ameaçado com um revólver.
A denúncia chegou à direção da escola onde a menina estuda, que repassou o caso para o Conselho Tutelar do Riacho Fundo, no dia 10 de março. As conselheiras constataram a história e encaminharam o caso à unidade de Vicente Pires, porque a garota e a mãe foram morar nessa cidade.
Além de indicar auxílio psicológico para a criança, o Conselho Tutelar levou a denúncia para a DPCA. Assim, a Polícia Civil passou a investigar o caso. A vítima fez exames no Instituto Médico Legal (IML), onde os peritos constataram o crime.
Desconfiança
O sargento está na corporação há mais de 20 anos e deveria se aposentar no próximo mês. Segundo uma pessoa próxima da família ouvida pelo Metrópoles, o PM era visto como um exemplo entre os nove irmãos e costumava receber os sobrinhos em sua casa, no Setor P Sul, de Ceilândia.
Em uma dessas visitas, ele teria abusado da menina de 11 anos. De acordo com a denúncia, os estupros se tornaram constantes, até que a garota começou a apresentar mudanças de comportamento.
De acordo com fontes que preferiram não se identificar, o sargento frequentemente convidava alguns jovens para usar o computador na casa dele. Há denúncias de que ele teria assediado outros adolescentes no local.
Após as acusações, o PM teria alegado problemas psicológicos e foi internado no Hospital Regional de Sobradinho. Mas a Justiça expediu sua prisão e o policial está detido desde o dia 16 de março, por determinação do Segundo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Ceilândia. O batalhão para onde ele foi levado é destinado apenas a policiais militares que cometeram crimes.
A reportagem tentou entrar em contato com a defesa do militar, mas ainda não há advogado constituído na causa. Procurada, a PM confirmou que o sargento está preso na unidade militar da Papuda e que o processo corre em segredo de Justiça.
Em uma dessas visitas, ele teria abusado da menina de 11 anos. De acordo com a denúncia, os estupros se tornaram constantes, até que a garota começou a apresentar mudanças de comportamento.
De acordo com fontes que preferiram não se identificar, o sargento frequentemente convidava alguns jovens para usar o computador na casa dele. Há denúncias de que ele teria assediado outros adolescentes no local.
Após as acusações, o PM teria alegado problemas psicológicos e foi internado no Hospital Regional de Sobradinho. Mas a Justiça expediu sua prisão e o policial está detido desde o dia 16 de março, por determinação do Segundo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Ceilândia. O batalhão para onde ele foi levado é destinado apenas a policiais militares que cometeram crimes.
A reportagem tentou entrar em contato com a defesa do militar, mas ainda não há advogado constituído na causa. Procurada, a PM confirmou que o sargento está preso na unidade militar da Papuda e que o processo corre em segredo de Justiça.
Outro caso
Em 28 de fevereiro, outro sargento da Polícia Militar do DF foi preso preventivamente acusado de estuprar o filho de 9 anos. Ele está detido no 6º BPM, no Plano Piloto. De acordo com familiares da criança, os estupros estariam ocorrendo desde o ano passado e só foram descobertos quando o menino contou para a avó materna. Os abusos seriam cometidos à noite, quando a vítima ficava sozinha com o pai.
Somente nos dois primeiros meses deste ano, 101 casos de estupros foram registrados pela Secretaria de Segurança Pública e Paz Social no Distrito Federal. O número cresceu 24,7% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Fonte:Metrópoles