Cinco armas foram apreendidas, dois revólveres calibre 38, duas pistolas calibre 380 e uma calibre .45 (de uso restrito) e um facão que os bandidos usariam para decapitar Lucas (Foto: Divulgação/PMCE).
Três pessoas foram mortas e uma baleada, por volta das 21h da noite desta quinta-feira (13), em dois tiroteios no bairro Autran Nunes. No primeiro caso, quatro homens mataram um desafeto. Após a execução, foram surpreendidos por policiais militares do Batalhão de Policiamento e Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio). Durante o confronto, os PMs mataram dois, balearam o terceiro e prenderam o quarto suspeito. Cinco armas foram apreendidas.
Conforme a assessoria de comunicação da PM, o quarteto saiu do bairro Alto alegre, em Maracanaú, em um veículo Fiat Punto preto roubado e se dirigiu para o Autran Nunes com o objetivo de matar um inimigo, identificado apenas como Lucas. Na Travessa Tocantins, por trás da Unidade de Pronto Atendimento do bairro, os quatro homens conseguiram executar desafeto.
Uma equipe do BPRaio, que estava próxima do local, ouviu os disparos e dobrou na via. Durante a abordagem, os homens dispararam contra os PMs que atiraram de volta. Durante a ação, Danley Cristian de Sousa Rocha, de 19 anos, se rendeu. Os homens identificados apenas como Aldênio e Wilian foram baleados pelos agentes e morreram na hora.
O quarto homem, Valdenir Alexandre de Sousa Rocha, 22, foi atingido no ombro e no punho e levado por uma viatura para o Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira, conhecido como Frotinha de Parangaba. Na unidade de saúde, os policiais encaminharam o acusado para realizar exames. Após a radiografia e medicação, o lesionado foi encaminhado para o 10º Distrito Policial, no bairro Antônio Bezerra, para onde o Danley já havia sido levado.
Apreensões
Foram apreendidas cinco armas de fogo, sendo dois revólveres calibre 38, duas pistolas calibre 380 e outra .45, de uso restrito. Os policiais ainda encontraram um facão no veículo, que um dos homens afirmou que seria usada para degolar Lucas e levar sua cabeça para um traficante. (Colaborou Allan de França).
Fonte:Diário do Nordeste