Dólar |
Na segunda-feira (25), a moeda norte-americana fechou em alta de 1,44%, a R$ 4,8755.
O dólar opera em alta nesta terça-feira (26), negociado acima de R$ 4,90.
Às 13h14, a moeda norte-americana subia 2,06%, cotada a R$ 4,9761. Na máxima do dia até o momento, chegou a R$ 4,9996. Veja mais cotações.
Já o Ibovespa opera em queda pelo sétimo pregão consecutivo.
Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 1,44%, a R$ 4,8755, chegando a bater R$ 4,9486 na máxima do dia. Com o resultado, passou a acumular alta de 2,44% no mês e queda de 12,54% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
Os mercados globais têm sido guiados nos últimos dias pelas preocupações com os impactos das restrições de combate ao coronavírus na China e pelas apostas de uma alta maior dos juros nos EUA em razão da disparada da inflação em todo o mundo.
O presidente do Fed, Jerome Powell, declarou na semana passada que um aumento de meio ponto percentual na taxa básica "está sobre a mesa" na próxima reunião do banco central americano no início de maio.
Juros mais altos nos EUA elevam a atratividade de se investir na extremamente segura renda fixa norte-americana, o que tende a aumentar o ingresso de recursos na maior economia do mundo e, consequentemente, valorizar o dólar frente a outras moedas.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou nesta terça-feira para riscos 'estagflacionários' na Ásia, dizendo que a guerra na Ucrânia, o aumento nos custos das commodities e uma desaceleração na China criam incerteza significativa.
Ao longo da semana, além da covid-19 na China, o mercado ficará de olho nos dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, na quinta-feira; e da zona do euro, na sexta-feira.
Por aqui, segue também como fator de preocupação a crise entre o governo e o Judiciário, após o perdão concedido pelo presidente Jair Bolsonaro ao aliado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de prisão por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a ministros do tribunal. A ministra Rosa Weber deu um prazo de 10 dias para Bolsonaro prestar informações sobre o decreto editado um dia após a condenação do deputado.
Projeções para inflação, Selic e PIB
O Banco Central voltou a divulgar nesta semana, após cerca de um mês, as estimativas do mercado financeiro para os indicadores da economia, e informou que a projeção dos economistas dos bancos para a inflação neste ano passou de 6,86%, no fim de março, para 7,65%.
Para a taxa básica de juros da economia, o mercado financeiro elevou a estimativa de 13% ao ano, no fim de março, para 13,25% ao ano no final de 2022. A previsão de crescimento do PIB deste ano passou de 0,50%, no fim de março, para 0,65%.
Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2022 recuou de R$ 5,25 para R$ 5.
Fonte: G1