Fonte: Agência Brasil |
Moraes destacou que Fátima invadiu o edifício-sede do STF, destruindo vidros, cadeiras, mesas e obras de arte, além de postar os atos nas redes sociais
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela condenação de Maria de Fátima Mendonça Jacinto, conhecida como Fátima de Tubarão, a 17 anos de prisão. Fátima, natural de Tubarão, Santa Catarina, participou dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e está presa desde janeiro de 2023, após ser alvo da Operação Lesa Pátria da Polícia Federal.
Durante o julgamento virtual da ação penal, Moraes a considerou culpada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada. Além da prisão, o ministro determinou que Fátima deve pagar R$ 30 milhões, de forma solidária, pelos prejuízos causados pela depredação das sedes do Supremo, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto. O ministro Flávio Dino também votou pela condenação, enquanto o julgamento, que termina na sexta-feira (9), aguarda os votos de mais nove ministros.
Moraes destacou que Fátima invadiu o edifício-sede do STF, destruindo vidros, cadeiras, mesas e obras de arte, além de postar os atos nas redes sociais. Os vídeos ajudaram na sua identificação e prisão pela Polícia Federal duas semanas após os eventos. Em um dos vídeos, Fátima comemora a destruição e grita “É guerra”, além de afirmar que defecou no banheiro da Suprema Corte e ameaçar “pegar o Xandão”.
A defesa de Fátima, por meio das redes sociais, afirmou que esgotará todos os recursos previstos no regimento interno do STF contra a condenação e não descarta levar o caso à Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Fonte: Sistema Paraíso