Foto: Cedi/ Câmara dos Deputados |
O ex-deputado e ex-ministro da Fazenda e do Planejamento deixou sua marca indelével na história do Brasil, especialmente durante seu período como ministro da Fazenda, de 1967 a 1974
Na madrugada desta segunda-feira (12), o Brasil se despediu de uma das figuras mais influentes da política e economia do país. Delfim Netto, ex-deputado federal e ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, faleceu aos 96 anos, em São Paulo, vítima de complicações de saúde.
Arquitetando o Milagre Econômico
Delfim Netto deixou sua marca indelével na história do Brasil, especialmente durante seu período como ministro da Fazenda, de 1967 a 1974. Sob sua gestão, o país vivenciou o chamado “milagre econômico”, uma fase de intensa expansão econômica, que transformou o Brasil em um dos países com maior crescimento do mundo. Embora o legado desse período seja controverso, com críticas aos custos sociais e à concentração de renda, a habilidade técnica e o pragmatismo de Delfim o consolidaram como um dos principais nomes da economia brasileira.
Papel Decisivo na Redemocratização
Com o fim do regime militar, Delfim Netto continuou a desempenhar um papel central na política brasileira. Em 1987, foi eleito deputado federal, posição que manteve por cinco mandatos consecutivos, até 2007. Durante esse período, Delfim participou ativamente da Assembleia Nacional Constituinte, que deu origem à Constituição de 1988, um marco na história democrática do Brasil.
Legado na Câmara dos Deputados
No Congresso, Delfim foi um defensor de medidas econômicas que visavam a estabilidade fiscal. Em 1995, foi relator da Emenda Constitucional 37, que prorrogou a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), um tributo que incidia sobre movimentações bancárias e que se tornou uma das principais fontes de financiamento do sistema de saúde pública. Além disso, ele participou das discussões sobre a reforma tributária e foi uma voz importante na elaboração da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que até hoje é um dos pilares do controle de gastos públicos no Brasil.
Uma Vida Dedicada ao Brasil
Delfim Netto dedicou mais de seis décadas de sua vida ao serviço público, deixando um legado complexo e multifacetado. Sua partida encerra um capítulo significativo da história econômica e política do Brasil, marcando o fim de uma era em que o país passou por transformações profundas, muitas das quais tiveram Delfim como um dos principais protagonistas.
Hoje, o Brasil se despede de Delfim Netto, ciente de que seu impacto será sentido por gerações.O ex-deputado e ex-ministro da Fazenda e do Planejamento deixou sua marca indelével na história do Brasil, especialmente durante seu período como ministro da Fazenda, de 1967 a 1974
Na madrugada desta segunda-feira (12), o Brasil se despediu de uma das figuras mais influentes da política e economia do país. Delfim Netto, ex-deputado federal e ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, faleceu aos 96 anos, em São Paulo, vítima de complicações de saúde.
Arquitetando o Milagre Econômico
Delfim Netto deixou sua marca indelével na história do Brasil, especialmente durante seu período como ministro da Fazenda, de 1967 a 1974. Sob sua gestão, o país vivenciou o chamado “milagre econômico”, uma fase de intensa expansão econômica, que transformou o Brasil em um dos países com maior crescimento do mundo. Embora o legado desse período seja controverso, com críticas aos custos sociais e à concentração de renda, a habilidade técnica e o pragmatismo de Delfim o consolidaram como um dos principais nomes da economia brasileira.
Papel Decisivo na Redemocratização
Com o fim do regime militar, Delfim Netto continuou a desempenhar um papel central na política brasileira. Em 1987, foi eleito deputado federal, posição que manteve por cinco mandatos consecutivos, até 2007. Durante esse período, Delfim participou ativamente da Assembleia Nacional Constituinte, que deu origem à Constituição de 1988, um marco na história democrática do Brasil.
Legado na Câmara dos Deputados
No Congresso, Delfim foi um defensor de medidas econômicas que visavam a estabilidade fiscal. Em 1995, foi relator da Emenda Constitucional 37, que prorrogou a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), um tributo que incidia sobre movimentações bancárias e que se tornou uma das principais fontes de financiamento do sistema de saúde pública. Além disso, ele participou das discussões sobre a reforma tributária e foi uma voz importante na elaboração da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que até hoje é um dos pilares do controle de gastos públicos no Brasil.
Uma Vida Dedicada ao Brasil
Delfim Netto dedicou mais de seis décadas de sua vida ao serviço público, deixando um legado complexo e multifacetado. Sua partida encerra um capítulo significativo da história econômica e política do Brasil, marcando o fim de uma era em que o país passou por transformações profundas, muitas das quais tiveram Delfim como um dos principais protagonistas.
Hoje, o Brasil se despede de Delfim Netto, ciente de que seu impacto será sentido por gerações.
Fonte: Sistema Paraíso